Fideal

Sonho



Por vezes tenho um sonho, em que me sinto bem, longe das preocupações do dia-a-dia. Saio para a rua no decorrer da noite deambulando sem destino... Até que me encontro num pequeno jardim. Sento-me para respirar fundo, para admirar a beleza deste jardim inesperado iluminado apenas pela lua, quando, de repente, vislumbro quatro pequenas fadas perto de mim, cantando e sorrindo para mim... tão belas são!
Fico aqui, rindo e dançando com elas, completamente alheia da minha vida real, apenas entregue a este momento de sonho, apenas desejando nunca mais acordar, para não ter de lidar novamente com o tumúlto da minha vida real, com todos os problemas, preocupações e angústias de me assolam a alma... Mas nada disso acontece, e acordo novamente para esta triste vida onde parece nunca haver sol...

Valores Pessoais



Tendo em conta que já algumas pessoas me chamaram à atenção pelo facto de não escrever nada desde dia 18 deste mês, aqui estou eu de volta e, ainda por cima, para escrever acerca de um assunto bem "polémico" para alguns.
Ainda há pouco estava no mIRC a conversar e a dizer maluquices e babuseiras, quando, por qualquer assunto puxado, me afirmei como racista (e sou, pretos ou negros que leiam isto, não é nada pessoal, mas sou e não há nada a fazer). Claro que como não podia deixar de ser, desenleou-se uma discussão descomunal devido ao tema lançado, uns concordando comigo, outros defendendo a não existência de racismo, como seria de calcular, não estava eu à espera de outra reacção. Apenas escrevo acerca do assunto, para deixar aqui explícito, o que sinto em relação a isto. Não gosto de pretos, cheiram mal e chegam a incomodar quando estamos num autocarro da carris apinhado de gente; são mais racistas que os brancos logo, porquê julgarem-me por ser racista? E além do mais, grande maioria deles, queixam-se de barriga cheia. Quantos não entram em Portugal com situação ilegal, ocupam terrenos e constroem barracas ilegais para viver, e depois as câmaras municipais onde se encontram esses locais fétidos não as demolem, não os colocam em casas minimamente decentes, tendo nós, contribuintes deste país que é o nosso, ter de ouvir desafouros como "A casa é muito pequena" ou "A casa tem húmidade" ou ainda "A casa não tem condições nenhumas e é porque somos pretos, porque se fosse um branco era tratado como rei!"?! Isto, meus caros leitores, é para rir... D-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e! Tal como a Dementia disse e muito bem, numa conversa que tivemos há algumas horas atrás, quantos e quantos jovens não chegam ao nosso país, oriundos de ex-colónias nossas (às vezes nem isso) para estudar, e recebem sei lá quantos subsídios do estado português? Quantos estudantes de Portugal, nascidos e residentes no país, levam com semelhantes subsídios? Meus caros, meu rico Salazar. Mas como disse um rapaz no IRC, depois de muito discutir comigo e defender a causa destes pobres e oprimidos, até nem sou "anti-Pretos" como ele referiu. Apenas não gosto deles, e por isso os ignoro. Agora... pretos racistas ignorarem um branco? Por experiência própria digo, são bem mais racistas que nós, apoiam-se em causas há muito passadas como a escravidão ou, mais recente e situação nacional, a guerra colonial e passam-se por coitadinhos para chularem tudo de um país, como a Dementia diz e muito bem, que lhes dá tudo por um remorso que ainda não se sabe bem de quê. Nem toda a gente gosta de amarelo, não é o que se diz na gíria? Pois eu não gosto de pretos e ponto final. Sou fiél aos meus princípios e valores sem nunca invadir a liberdade alheia, é liberdade de expressão o qual todos nós temos direito felizmente. Por isso não gosto de pretos, mas também não lhes faço mal nem falo mal para eles, apenas os ignoro. Agora o oposto, alguém já viu o oposto acontecer? Eu nunca vi. Toda a regra tem excepção, pois é... Mas também respondendo com ditados populares, "Paga o justo pelo pecador" ou "Por causa de alguém não se fia a ninguém". Temos pena. E termino este post com um comentário que fizeram no IRC: "O racismo é como os pretos, deviam acabar" ;)

Pensamentos Enleados



É impressionante a capacidade humana de sentir. Há quem consiga ser frio, distante, inabalável... Outros, como eu, sentem demasiado as coisas, sofrem demasiado. Aliás, este post está a ser escrito sem qualquer cuidado na escolha das palavras, quis apenas escrever, senti necessidade de o fazer. Sinto-me não sei como, sinto-me insatisfeita com a minha vida. Muita gente me diz que exijo demais de mim mesma e dos outros. Talvez seja verdade mesmo, e apenas respondo - "Que mal tem sonhar, querer o melhor para mim e para quem me rodeia?" - Mas sei bem cá no fundo que não é apenas isso, mas também não o sei explicar, não o consigo definir. Sei o que é, mas não posso colocar este sentimento em palavras. Depois existe sempre a minha insegurança, que insiste em me fazer pensar em tudo o que vivi, que me exige que eu constantemente pense em tudo o que poderia ter feito ou não para que X ou Y situação tivesse corrido melhor. É este Passado que me assombra a cada dia que passa, esta compaixão que insisto em manter por pessoas que não valem a pena... Talvez apenas queira atenção, talvez por nunca a ter tido antes, talvez por ser uma merda de pessoa igual a tantas outras que insiste em dizer a si mesma o contrário. Inúmeras pessoas do meu passado, que me fizeram sentir como que um lixo humano, pessoas que ainda hoje mantenho contactos na minha lista telefónica... para quê? Pessoas que à partida eu já sabia que não valiam a pena e mesmo assim eu permiti que elas convivecem comigo, permiti que elas me fizessem sofrer.
Penso para mim, mas o que custa ser sincero? O porquê das pessoas terem sempre 2ªs ou 3ªs intenções, fazerem-se passar por aquilo que não são apenas para atingirem determinados objectivos que nem sempre são dignos de se louvar... Custa ser sincero? O Mundo mergulhou numa hipocrisia que me provoca uma dor no peito só por pensar nisso. Ninguém consegue viver sem ser hipócrita hoje em dia. Para se ter trabalho, tem de se estar ali com um sorriso enorme, falando aberta e descontraidamente com uma pessoa que nunca vimos na vida. No supermercado fazemos compras para um mês e ao pagar uma conta exurbitante, limitamo-nos a passar o cartão à pessoa da caixa, marcar o código, pegar nos sacos e sair dali p'ra fora com o pensamento de "Chulos! Vão roubar p'á estrada!"... Ou mesmo no dia-a-dia, devido ao social e moralmente correcto. Uma pessoa chega-se perto - "Que tal, estou bonita?" - E por mais horrorosa que esteja, conseguímos proferir algo como - "Sim, fica-te bem!" - Certamente que não gostamos de ferir susceptibilidades por algo tão pequeno, mas é isso que a nossa sociedade nos impõe. Mentir, ser-se falso, tudo prole de algo que por vezes nem é connosco, mas "Porque fica bem".
Já me disseram também que sou uma pessoa com uma personalidade muito forte, mas nem acho que passa por aí. O meu sentido de liberdade é que me contraria constantemente. Custa-me não ser sincera sempre que quero, porque sei que por vezes essa sinceridade magoa os outros, fazendo também com que eu me sinta magoada por não ser politicamente correcta e também por não conseguir mudar. Por vezes apetece-me gritar, outras vezes fico calada sem nada dizer, com o olhar distante, perdida em todos os meus pensamentos... Numa busca constante do que fazer, sentindo-me no meio do certo ou errado das situações da vida. Merda de moral e bons costumes, merda de sociedade que quer tudo bem e faz com que as pessoas reajam mal para conseguir algo. Merda para os meus erros, para quando me sinto tão certa de querer algo e depois vejo que afinal não era bem isto, não era bem aquilo... era tão simples poder passar uma borracha e apagar o que não nos agrada, poder passar uma borracha na mente daqueles que magoamos inevitavelmente para que não se sentissem assim. Merda de destinos que insistem em se cruzar, em se afastar e novamente se aproximarem e estragar tudo o que poderia ser perfeito. Estragar o que poderia ser, por algo que nunca vai ser, por... estou farta de escrever.
Só sei que tudo o que pode ser simples eu insisto em complicar, em pensar e repensar e para quê?! Só me fode mais o juízo sinceramente e fico cada vez pior. Merda de "sse's" que insistem em estar na minha cabeça, se eu fizesse isto? Se eu fizesse aquilo? E se dissesse isto, e se não o dissesse? ARGH! Está feito bolas! O passado não volta nem voltará atrás. São escolhas que fazemos e por vezes, e contrariando o meu post anterior, nem sempre se pode mudar de vida, por mais que se deseje...

Muda de Vida



Muda de vida se, tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te Sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...
De ser assim? ...

Olha que vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se, tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar


Letra e música de António Variações
Versão Projecto Humanos


Um conselho para mim, para todos ou para ninguém... enjoy.

Destinos



Deu-me subitamente um ataque de melancolia. Talvez por me lembrar de tudo o que nos aconteceu depois daquela noite... A noite em que te conheci. Muito aconteceu desde essa noite... Destinos cruzados e imediatamente afastados, palavras cruéis proferidas, actos menos bons cometidos, mas ainda te sinto presente. És o meu pequeno fantasma de estimação que todos os dias me assombra com sentimentos passados, vivências que já vão longe... Quantas vezes já tentei exorcizar-te da minha vida, mas tu sempre voltas. Tentei odiar-te por todo o tumulto que criaste, todo o sofrimento que me fizeste sentir, mas não consigo. Aliás, nem compreendo como existem pessoas que não te apreciam. Talvez não te conheçam como eu, talvez não saibam o que dizem os teus olhos irrequietos. És sincero, genuíno, e talvez por isso consigas ser tão cruel, nada te faz mossa por mais que se tente.
Gostava de poder dizer tudo o que sinto, tudo o que me vai na alma, mas não consigo... Talvez por estar num beco sem saída, talvez por não poder voltar atrás mas é reconfortante saber que existe alguém que, apesar do tempo, da distância e dos acontecimentos, persistimos em guardar dentro de nós, emocionadamente, comovidamente... És o meu Fantasma, a minha Amizade presente, o meu Destino passado.

Queen of the Silent Night



Look how the pale Queen of the silent night
Doth cause the ocean to attend upon her,
And he, as long as she is in sight,
With his full tide is ready here to honor;

But when the silver waggon of the Moon
Is mounted up so high he cannot follow,
The sea calls home his crystal waves to morn,
And with low ebb doth manifest his sorrow.

So you that are sovereign of my heart
Have all my joys attending on your will,
When you return, their tide my heart doth fill.
So as you come and as you depart,
Joys ebb and flow within my tender heart...

Lily



Crouching on the edge of reason, just beyond rationality, this faery is the provocateur of restless nights and erotic dreams. She is the one who ensnares us with compulsions, fixations, feverish imaginings. Yet within the dark tangle of images she weaves are the glittering threads of our own healing - for even as she conjures our compulsions she holds out the ability to release their grip, enabling us to confront and let go of all that we no longer need.
Brian Froud - Good Faeries/Bad Faeries

Título para quê?



O que aconteceria, se perdêssemos a memória por um dia, um mês, um ano? Seria péssimo, so they say… Mas, e se fosse possível, com essa perda de memória, perdermos também todos os sentimentos “baixos” que nos assolam em determinados momentos da nossa vida? Todos passamos por isso, sentimentos de ciúme, inveja, frustração, raiva, ódio, tristeza… Seria bom apenas vermos os sentimentos bons; alegria, amor, paixão, tudo para nós mesmos e para quem nos rodeia, até estranhos ao nosso quotidiano de uma vida. Seria bom… não existirem sentimentos que nos fizessem sofrer, que não existissem “punhaladas” que nos fizessem sentir a engasgar de tanta tristeza… Para não ouvir palavras que nos ferem, por vezes preferia até ser surda a ter de ouvir algumas palavras proferidas por pessoas que me disseram ou ainda dizem muito… preferia ser surda, para não ter de as magoar também. Digamos que tenho um mecanismo de defesa; sempre que me sinto magoada, triste, reajo sempre de forma oposta… também trato mal, também digo coisas más… enfim, creio que toda a gente tenha de certa forma uma defesa em como reagir a estas situações. Ninguém é perfeito é verdade, mas como gostaria eu de ser um pouco mais perfeita neste campo, parar de magoar pessoas, reagir de forma diferente a quando eu mesma sou magoada. Há quem ignore (ou tente) quem lhes magoa, há quem chore, há quem se culpe ou quem simplesmente pergunte o porquê, ou como eu, reagindo desde criança sempre da mesma forma; o lado bom do meu coração para dentro, o mau para fora e… o resultado nem sempre é o mais desejável. Enfim, como diz um amigo meu: “É a Vida, o que se pode fazer contra isso?!”

Rose Red



Uma casa é um abrigo…
O corpo que pomos sobre o nosso corpo.
Conforme envelhece o nosso corpo,
Assim envelhecem as nossas casas
Conforme adoece o nosso corpo,
Assim adoecem as nossas casas…

E em relação à loucura?
Se são loucos os que nela vivem…
Esta loucura não se entranha nos quartos, nas paredes…
Nos corredores, até nas tábuas?
Às vezes, não sentimos essa loucura,
A tentar contagiar-nos?

Não é em parte o que pensamos…
Quando dizemos que um lugar é turbulento,
Infestado de espíritos?
Dizemos “assombrada”…
Mas na verdade,
Queremos dizer que a casa enlouqueceu.

À semelhança do anúncio da Danone...



... Mais palavras para quê?

A Morte da Minha Pequena Akasha...



É com profunda tristeza que comunico, que a minha pequena Akasha morreu... Cheguei a casa feliz, apenas cansada, quando o Ricardo me veio dizer que a Akasha estava morta, deitada na gaiola... Não quis acreditar, pensei que era uma brincadeira ridícula dele, de extremo mau gosto, e antes fosse mesmo...
Corri para a cozinha, mas... ao vê-la ali, deitada, deu-me algo tão profundo no peito... A Akasha era tão pequenina, tão frágil e ao mesmo tempo tão ágil... Dava gosto vê-la pular, nas suas correrias engraçadas, vir ter connosco e dar-nos beijos... Nem quero acreditar, ainda estou meio apática, sem acção, sem conseguir assimilar as ideias na minha cabeça... E só de pensar que a minha pequenina se foi, logo me vêem as lágrimas aos olhos...

Quero é Viver



Vou viver
Até quando eu não sei
Que me importa o que serei
Quero é viver

Amanhã
Espero sempre um amanhã
E acredito que será
Mais um prazer

E a vida
É sempre uma curiosidade
Que me desperta com a idade
Interessa-me o que está pra vir

E a vida
Em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Encontrar, renovar, vou fugir ao repetir

Letra e música de António Variações
Versão Projecto Humanos


Será assim que vou encarar a minha vida a partir de agora. Quero viver para descobrir as coisas boas da vida, divertir-me e agradecer por cada amigo, cada pessoa que me transmite um pouco de alegria, dia-a-dia, a cada dia que passa. Quero descobrir o que vem amanhã, e depois, daqui a uma semana, daqui a um mês. A Vida é uma dádiva, por vezes complicada, mas sempre nos dando alegrias para que possamos esquecer tudo o que nos magoa, tudo o que nos aborrece ou fere. É assim a vida, uma curiosidade a cada vivência, numa flor, numa folha de papel, numa palavra proferida por alguém próximo ou até mesmo um estranho. Todos somos livres para vivermos a vida como queremos, respeitando sempre a liberdade de uma outra vida. A nossa liberdade termina, onde a liberdade de terceiros começa. E é tudo tão mais fácil quando nos respeitamos mútuamente... Estou feliz! Sim, estou muito feliz! E gostaria de poder transmitir essa felicidade a todo o mundo, a amigos conhecidos e ilústres desconhecidos, porque não? É o que falta no mundo, felicidade pura, o prazer de descobrir surpresas e pormenores em pequenas coisas tão fúteis que à maioria de nós passa despercebido. É a pressa de viver, sempre tão preocupados com um futuro, com o racionalizar de tudo. Não é tão bom parar um pouco, respirar fundo, olhar por exemplo para uma pequena flor numa manhã e ver como pode ser bela a natureza? Pessoalmente cansei-me de racionalizar tudo. Não estará na altura de parar um pouco nesta correria que fazemos da Vida? A Vida é só uma sim, passa a correr sim, mas de que vale a pena viver se dela não guardamos alegrias, só tristezas, mágoas, ofensas e ódios de estimação? Sinceramente, não vale a pena...

E dedico tanto a canção que transcrevi, como o texto que acabei de escrever, ao meu amigo Duarte. Finalmente consegui entender o que estavas a tentar transmitir já há algum tempo. Nunca é tarde para se aprender, agradeço-te por isso. Muito e muito obrigada Duarte.

Sabem que mais? Que se foda toda a gente!



Gente essa, que gosta de se intrometer na vida alheia, gente que não tem vida própria ou que se sente tão frustrada com a sua, que tem de se ocupar com a dos outros!
Que se foda toda essa gente, que insiste em me julgar, em julgar tudo aquilo que não conhece! Não quero mais saber de pessoas assim, estou farta de tentar mostrar que a vida é MINHA e de mais ninguém! Tenho a minha vida e sou feliz assim, tenho problemas, imperfeições nos caminhos que escolhi, mas não dependo de ninguém seja para o que fôr! Sou eu que traço o meu caminho, por vezes é errado, mas arco com as responsabilidades dos meus erros, não culpo ninguém pelos mesmos, não me julgo dona da razão como muito boa gente que infelizmente conheço. Olhem para o vosso próprio umbigo antes de julgarem ou pensarem em julgar alguém! E tal como se diz na gíria, quem nunca errou, que atire a primeira pedra! Gente mimada, que apenas sabe chorar aquilo que tem de mão beijada, que nunca se contenta com nada, que inveja a vida dos outros e por isso os criticam por não terem nada igual ou semelhante! Gente essa que vive uma vida de mentira, que tentam ter tudo aquilo que invejam e que apenas se contentam em viver essa vida quando tomam consciência que podem ficar de mãos vazias.
E para toda essa gente, gente que irá ler este post e que se irá identificar com o que descrevi, aqui está o meu recado. Deito-vos a língua de fora e digo-vos: "Que se fodam vocês todos!"

Sasha, a minha alegria de Natal



Escrevo este post com uma alegria enorme. Esta é a Sasha, uma Podengo Pequinois de apenas 2 meses, muito sossegada e meiga, meiga que só visto! Tenho a Sasha desde a tarde de ontem e até agora a única asneira que fez foi destruir um lenço de papel. É muito novinha e como não pode ir à rua passear ou fazer as suas necessidades, tive algum receio que passasse o meu restante fim de semana a limpar xixis e cocós... mas não! Eu e o Ricardo (o meu namorado) resolvemos testar a técnica da casa de banho dos gatos, ainda tinha por cá a caixa de areia do meu gato Olex (que já não está comigo) e, qual não é o nosso espanto, quando a vemos primeiro a brincar lá dentro atrás de cada grão de areia que saltava e depois, a fazer o belo do xixi e cocó lá! Enfim,é uma cachorrinha super afável, mas ainda tem de aprender a ignorar a Akasha (minha coelha anã de 15cm de existência), uma vez que esta salta e faz ruídos na gaiola, assustando-a bastante.
Neste momento está a dormir, está tão cansada que mesmo abanando-a ela não acorda. Mais um animal, mais uma alegria em casa. Além da Grifa e da Akasha claro :)

What Your Soul Sings



Don’t be afraid
Open your mouth and say
Say what your soul sings to you

Your mind can never change
Unless you ask it to
Lovingly re-arrange
The thoughts that make you blue
The things that bring you down
Only do harm to you
And so make your choice joy
The joy belongs to you

And when you do
You'll find the one you love is you
You'll find you
Love you

Don’t be ashamed no
To open your heart and pray
Say what your soul sings to you

So no longer pretend
That you can’t feel it near
That tickle on your hand
That tingle in your ear
Oh ask it anything
Because it loves you dear
It’s your most precious king
If only you could hear

And when you do
You’ll find the one you need is you
You’ll find you
Love you

Massive Attack - 100th Window