Fideal

País

...

Vejo-me sempre perdida no Mundo. Por mais factores que me façam sentir feliz na minha vida, falta-me sempre algo e quando não falta nada, algo estraga o que sinto. Porque tem de ser assim? A existirem sempre pessoas que me fazem sentir linda, por dentro e por fora, que me fazem feliz como nunca fui, mas que no momento seguinte, me fazem sentir um trapo, seca e triste como uma folha se Outono por dentro, fraca e débil como um cristal de gelo por fora… Existem sempre dois lados numa moeda. E assim acontece com as pessoas que nos surpreendem e que nos desiludem quase simultaneamente, sejam elas amigas, familiares ou amores.

Joãozinho, Joãozinho...

O Joãozinho....esse grande "senhor"...

A professora divide a turma em dois grupos e decide fazer um jogo com perguntas. O primeiro grupo a chegar aos 6 ganha um chocolate. Para que Joãozinho não lhe "encha" a paciência, ela coloca-o no grupo dos mais inteligentes.
Assim nem tem tempo para dar aquelas respostas idiotas. Vendo isso, ele diz para o outro grupo: - Nós vamos arrasar-vos, cambada de idiotas!!!!!!

Começa o jogo...
- Quem descobriu a América?
O grupo de Joãozinho responde de imediato:

- CRISTÓVÃO COLOMBO !
E o Joãozinho grita a seguir::
Eu não disse? Bando de orelhudos. 1 a 0 !!!

A Professora repreende-o:
- Está calado Joãozinho!!!
Segunda pergunta: - Que idioma se fala em Espanha?
O grupo de Joãozinho responde:
- ESPANHOL !!!!
E Joãozinho grita de novo a seguir:
- Viram só? Seus atrasados, 2 a 0 !!

A Professora repreende-o: - Cala-te Joãozinhooo!!!
Terceira pergunta. - Como chegou Cristóvão Colombo à América?
O grupo de Joãozinho responde:
- DE CARAVELA.
Joãozinho, cheio de emoção, logo de seguida:
- Eu bem que avisei seus sacos de merda, 3 a 0!!!
A professora, irritada, grita: - Joãozinho!!! LEVANTA E SAI FORA!!!
Joãozinho responde de imediato: - O PÉNIS "stôra"! Que show! 4 a 0 seus bananas!!!
A professora indignada volta a gritar: - Joãozinho, SAI E NÃO VOLTA MAIS!!!!!
Joãozinho feliz da vida responde ainda mais rápido: -A MERDA, A MERDA, professora !Hahaha, foderam-se! 5 a 0!!!
A professora, não aguentando mais, grita: - Joãozinho, SAI E SÓ VOLTA DENTRO DE UM MÊS!!!
Joãozinho, excitadíssimo, responde aos saltos : -A MENSTRUAÇÃO!!! PUTA QUE OS PARIU, 6 a 0! GANHÁÀÁMOOOOSSS!!!!!!!!!

Ah grande Markl!

"15/11/2005: DE GUTENBERG A PIMPINHA Por Nuno Markl
Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutenberg. Nascido em 1398. Presume-se que tenha falecido a 3 de Fevereiro de 1468. Um operário metalúrgico e inventor alemão, a quem se deve, na década de 1440, a invenção da imprensa. O poder da criação de Gutenberg seria demonstrado em 1455, ano em que o inventor editaria a famosa Bíblia em dois volumes. Sim, a Bíblia de Gutenberg tornou-se num marco notável na História das palavras impressas. Até ao passado fim-de-semana.

No passado fim-de-semana, o semanário português O INDEPENDENTE publicou, discretamente, no seu suplemento VIDA, uma coluna de opinião da autoria de Catarina Jardim. Quem é Catarina Jardim? Nada mais, nada menos do que a popular Pimpinha Jardim. Que fica desde já a ganhar a Gutenberg neste ponto - Gutenberg não tinha nenhum nome de mimo. Ele era capaz de gostar de ter um nome de mimo - não deve ser fácil ser Johannes Gensfleisch ZurLaden ZumGutenberg - mas creio que ainda não era muito comum, na Alemanha do século XV, atribuirem-se nomes de mimo. Muita sorte se alguma das namoradas lhe chamou alguma vez JOGU, o único diminutivo aceitável de Johannes Gutenberg. E mesmo assim não é muito aceitável, porque soa demasiado próximo a iogurte, e isso é uma indústria completamente diferente daquela na qual Gutenberg se movia.

Voltemos então a Catarina Jardim e à sua coluna no jornal. O título do artigo é TODOS A BORDO, e trata-se - como o nome indica - de um relato detalhado sobre um cruzeiro a África que a jovem fez. Ela diz, no início "O cruzeiro a África foi uma loucura, pode mesmo dizer-se que foi o cruzeiro das festas - como alguns dos convidados chamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com MAIS UM Be One on Board". Gosto da maneira como ela fala, sem explicações nem perdas de tempo, de pessoas e iniciativas sobre as quais boa parte dos leitores não faz a mínima ideia quem sejam ou no que consistem. Nada contra - isto faz com que qualquer leitor se sinta cúmplice e rapidamente imerso no universo Pimpinha. Adiante. Ficamos a saber que ela esteve em Tânger, e que a experiência foi, possivelmente a mais marcante da vida desta jovem. Passo a ler o que ela escreve:"Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador." Nunca fui a Tânger, mas já fui a sítios parecidos e subscrevo inteiramente as palavras de Pimpinha. Malditas pessoas pobres, que só estragam o nosso planeta com a sua sujidade e o seu ar assustador! É preciso ser-se mesmo ruim para se escolher ser pobre, quando se pode ser tão limpo e bonito. Quando se pode ser, em suma, rico. Eu penso que a Pimpinha acertou em cheio na raiz de todos os problemas mundiais da pobreza. Andam entidades a partir a cabeça em todo o mundo a pensar nisto, andou a Princesa Diana a gastar tantas solas de sapatos caros a visitar hospitais, capaz de apanhar uma doença, quando nós temos a Pimpinha com a solução. Se calhar basta lavar estas pessoas, e talvez - acompanhem-me neste raciocínio; Pimpinha vai ficar orgulhosa de mim - se calhar basta lavar estas pessoas, e em vez de gastar rios de dinheiro a mandar comida para África, porque não os Médicos Sem Fronteiras passarem a andar munidos de botox. Botox! Reparem: não é fazer cirurgias plásticas a toda esta gente feia que vive nestes países, porque isso seria demais. Mas, que diabo - botox? Vão-me dizer que não é possível ir de vez em quando a estes sítios e dar botox a estas pobres almas? Como o mundo ficaria mais bonito. Adiante.

Pimpinha desabafa, dizendo, sobre as pessoas de Marrocos, "apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim - e sendo eu loura, não me senti nada segura ou confortável na cidade". Talvez. Mas vamos supor que trocavam Pimpinha por, vamos supor, 10 mil camelos. Era um bom negócio para o Independente. Dos 10 mil, escolhia, vamos lá, 2 para passar a escrever a coluna - o que poderia trazer melhorias significativas de qualidade - e ainda ficava com 9 mil 998. O que, tendo em conta que Portugal está a ficar um deserto, pode vir a revelar-se um investimento de futuro. Pimpinha prossegue: "Já em segurança, animou-me a festa marroquina, com toda a gente trajada a rigor". Suponho que, para a Pimpinha Jardim, "uma festa marroquina com toda a gente trajada a rigor", tenha sido assim tipo uma festa de Halloween, tendo em conta que os marroquinos são - como a colunista diz umas linhas acima - gente feia como nunca se viu. Adiante.

Ela diz: "A seguir ao jantar, mais um festão que voltou a acabar de madrugada". Calma - esclareçam-me só neste aspecto, para eu não me perder. Portanto, houve uma festa, não é? E a seguir, outra festa. OK. Uma pessoa corre o risco de se perder nestes cruzeiros, com toda esta variedade de coisas que acontecem. Diz Pimpinha: "Desta vez não deu mesmo para dormir já que fomos expulsos dos camarotes às 9 da manhã, para só conseguirmos sair do navio lá para as 14horas. Tudo porque um marroquino se infiltrara no barco e passara uma noite em grande, uma quebra inadmissível na segurança". Ora bom. Ora bom, ora bom, ora bom, ora bom. Portanto, aqui a questão é: viagens a Marrocos e festas com pessoas vestidas de marroquinos, tudo bem. Agora, se pudessem NÃO ESTAR LÁ os marroquinos, isso é que era jeitoso. Malditos marroquinos, sempre com a mania de estarem em Marrocos. E como é que acontece esta quebra de segurança? Eu compreendo o drama de Pimpinha. É que o facto da segurança deixar entrar um estafermo marroquino vestido de marroquino, numa festa com gente bonita vestida de marroquina, isso só vem provar que, se calhar, os amigos da Pimpinha não são assim tão mais bonitos do que essa gente feia de Marrocos. E isso é coisa para deixar uma pessoa deprimida. Temos nós a nossa visão do mundo tão certinha e de repente aparece um marroquino e uma brecha na segurança... Enfim - nada que uma ida às compras não resolva, ao chegar a Lisboa, certo, Pimpinha? Adiante.

Diz Pimpinha: "Já cá fora esperava-nos um grupo de policias com cães, para se certificarem de que ninguém vinha carregado de mercadorias ilegais - e não sei como é que, depois de tantos avisos da organização, ainda houve quem fosse apanhado com droga na mala!" DROGA? NUMA FESTA DO JET SET PORTUGUÊS? NÃO! COMO? NÃO. Recuso-me a acreditar. Deve ter sido confusão, Pimpinha. Era oregãos. Era especiarias. Pimpinha Jardim declara: "Mas o saldo foi bastante positivo. Aliás, devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes". Gosto desta Pimpinha interventiva. Sim senhor, diga tudo o que tem a dizer. Faça estremecer o mundo. E com assuntos que valham a pena. Aliás, era capaz de ser uma boa ideia escrever um e-mail ao Bob Geldof a tentar fazê-lo ver que essa história de organizar concertos para combater a pobreza em África... Para quê? Geldof devia começar era a organizar concertos para chamar a atenção do mundo para a falta de cruzeiros com festas. Isso é que era. Mania das prioridades trocadas. Que maçada. Mesmo no final, a colunista remata dizendo: "Devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes - já estamos todos fartos dos lançamentos, "cocktails" e festas em terra". Aprecio aqui duas coisas: a utilização do "já estamos todos", como se Pimpinha voltasse a acolher o leitor no seu regaço como que dizendo: "Sim, tu és dos meus e também estás farto de lançamentos, 'cocktails' e festas em terra. Excepto se fores marroquino, leitor. Se for esse o caso, por favor, exclui-te deste 'todos' ou então vai tomar banho antes, e logo se vê". Depois, é refrescante saber que Pimpinha está farta de lançamentos, 'cocktails' e festas. Eu julgava que nos últimos dias a tinha visto em cerca de 250 revistas em lançamentos, 'cocktails' e festas, mas devia ser outra pessoa. Só pode ser. Confusões minhas.

Em suma: finalmente, há outra vez uma razão para ler O INDEPENDENTE todas as semanas. Tardou, mas não falhou. Pimpinha Jardim é a melhor aquisição que um jornal já fez em toda a História da Imprensa mundial. Nuno Markl"

Vaios partam à Inércia!

Ando com falta de vontade para fazer tudo... e no entanto, tenho mil e uma ideias a fervilhar na minha cabeça, ansiosas que passem cá para fora e se transformem realidades aplicadas. Mas a verdade é que a inércia apodera-se de mim e só me apetece ver tudo já feito, como tenho na minha cabeça, mas sem mover uma palha... é pedir muito? Pois claro que é, para não dizer que é completamente impossível. Mas ando assim mesmo.
Navego pela net, começo a pensar, a criar ideias na minha cabeça daquilo que poderia fazer e não faço, das coisas lindas que poderia fazer, por exemplo, para ganhar uns trocos, mas como sei que me farto depressa das coisas, opto por ficar quieta com uma ideia aqui a fervilhar tempos a fio sem ser concretizada. Não sei mesmo o que fazer. A preguiça apodera-se de mim e não se afasta... preciso de um empurrão! Se ao menos o R. puxasse por mim... mas ele ainda é pior que eu! Se não fôr eu a dizer para fazermos isto ou aquilo, não é ele certamente que vai dizer... bela merda.

Chuva


Chove lá fora. Vou para a janela e vejo pessoas a correr desprotegidas da água que agora cai em abundância e outras que caminham de chapéu de chuva aberto, agarrando o cabo com uma mão e a gola do casaco com a outra, numa tentativa de se protegerem do frio. Fico com o olhar perdido no horizonte, sinto uma tristeza leve sem saber o porquê. Parece que me falta algo, quando já tenho tudo...
E esta côr cinzenta que não desaparece, esta côr que me invade o espírito e a alma e que me deixa angustiada, sem vontade para nada, cansada destas nuvens que pairam no céu...
Já sinto falta do azul, do brilho dos dias bons. Sinto fala daquele calor que me conforta ao sair à rua, de poder passear sem que a minha boca trema e as minhas mãos fiquem pálidas e sem sangue devido ao frio. Quero o Outono de volta, quente e aconchegante, quero voltar a passear com o meu filho e vê-lo a dormir no meu colo, com os doces raios solares do entardecer a baterem no seu rosto redondo e perfeito. E ao vê-lo agora a dormir, enquanto a chuva cai lá fora e me bate à janela, dá-me uma calma maravilhosa. A tristeza parece ir embora e o calor de Outono regressa ao meu coração de modo a afastar os cinzentos e colocar os dourados no seu lugar. E agora vejo que nada me falta, já tenho tudo.

Telepizza



Conversa dada há menos de 5 minutos (são agora 22h13m):

Ligo para a Telepizza, atendem:

- ... (ninguém fala)
- Estou?
- ...
- Estou?!?!
- Telepizza boa noite... (voz de pita enfadonha)
- Boa noite, eu gostaria de fazer um pedido.
- Diga...?! (voz arrastada muuuito enfadonha)
- EU g-o-s-t-a-r-i-a de fazer um p-e-d-i-d-o!
- Podia dizer-me o seu número de telefone?
- (este vai ser aldrabado como é lógico) 93...
- 93...
- 123...
- Diga...? ("#$%#&/#%"#$)
- 123!
- 123...
- 45...
- Diga...? (desculpem lá, mas... foda-se!)
- 45!
- 45...
-67.
- Diga...? (...)
- 67!
- 6...?
- 7! (e quase prestes a desligar e voltar a ligar na esperança que alguém menos lerdo atendesse)
- bsçrugaerçgaçer (não percebi nada do que a miúda disse...)
- Ora, eu quero pedir uma média Barbecue e... (sou interrompida)
- A morada é "tal e tal?"
- "tal e tal" nº x, y Dto, sim.
- E o pedido é...?
- Como eu disse, é uma média Barbecue com oferta de uma pequena Burguer.
- Diga...? (tipo... what the fuck?!?!?!?!)
- Média b-a-r-b-e-c-u-e com oferta de uma p-e-q-u-e-n-a b-u-r-g-u-e-r!
- Massa fina ou normal?
- Normal.
- Diga...? (definitivamente, isto não é normal...)
- N-o-r-m-a-l!!!!!!
- São €13,oo... (e interrompo para cortar conversa da treta que a chamada já ia longa...)
- Pago com € 20,00!
- Deseja factura?
- Não.
- Diga...? ("#$%&$%/&#$/"$%"#$&%)
- Não!!!!
- Ok, será entregue em meia hora...
- Ok, boa noite!
E desliguei.

É de mim, ou esta maluca de voz enfadonha como se tivesse acabado de injectar na veia cerca de 5gr de heroína (logo, prestes a ficar com uma O.D., daí a estar de voz arrastada) não é MESMO normal de todo?! Só comigo mesmo...