Desabafos Passados
Amo-te, hei-de dizer-te mil vezes que te amo, mesmo que os lábios me permaneçam cerrados. As horas que vivi contigo nunca mais as poderei apagar. Só por elas valeu a pena amar-te e, no entanto, ainda não sei quem és. Que vou eu fazer de mim, depois de tudo o que passámos, depois de tudo o que amámos e sofremos como se não houvesse mais nenhuma oportunidade para amar e sofrer (que, por ironia, me parecem duas palavras sinónimas e vazias) em que quisemos reter todos os minutos dentro de nós? Deixaste-me desamparada, vazia... não. Deixaste-me inquieta, insegura. É que, de súbito, o teu rosto desfigurou-se. Senti uma presença sufocante entre nós. De súbito, as tuas palavras ternas, mas já ausentes, acarinharam embaraçadamente o meu espírito, estavam a despedir-se de mim, e anciosas de que essa despedida se apressasse...
Não tenho nada a acusar-te. Mas eu sempre esperei mais, tu próprio esperaste mais. O quê, não saberei dizer. Talvez precise daquilo que não me podes dar.
Fideal, 1997
2 Comments:
Uma imagem da Amy Lee... Estou para ver os comentários da Demoness/Dementia LOLOL
Também não exageres. Claro está que a rapariga não vale nada no mundo da música, mas é notório que tem uma carinha laroca e a foto nem está assim tão má. Vê tu bem que nem tinha reparado que era a dita cuja. Enfim, está uma boa foto, apesar de não ser muito adepta da modelo em si. Ahahahah
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